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Titulo IdHotel
Ano 2007
Localização Lisboa
Enunciado Hotel e requalificação urbana
Observações Seleccionado para concurso “Secil Universidades 2007”

Neste projecto para um hotel de duas estrelas na zona de Alcântara, propõe se a simples substituição de uma existente ponte pedestre por um hotel e sistema urbano de ligações, bem como uma resultante requalificação. Um hotel pode ser encarado como um estudo sobre identidades dentro do espaço urbano. As presentes complexidades sociais das grandes cidades (múltiplas identidades, nacionalidades, religiões, grupos, temporalidades) revelam se igualmente em hotéis embora numa escala muito mais pequena, tanto no espaço, como no tempo.

O hotel sempre foi palco de múltiplas identidades e relações plurinacionais, mas é ao mesmo tempo a casa mais estranha e alheia para quem o habita. Neste projecto, toma se o hotel como um instrumento potencial para preservar, manifestar, e redistribuir múltiplas identidades para o centro de Alcântara. A proposta desenvolve o conceito de movimento e trânsito contínuo já presente nos seus hóspedes viajantes, canalizando a sua energia para um requisito de utilização e vivência tanto no espaço do hotel, como na cidade. Com este movimento canalizado e subsequentemente redistribuído, pretende se efectuar uma confrontação entre a cidade e as múltiplas identidades dos hóspedes do hotel.

Neste jogo de múltiplas identidades coexistem dois campos principais: externamente, as consequências urbanas de um relacionamento entre identidades efémeras (hóspedes) e identidades permanentes (bairro); internamente, as consequências de jogos de identidade e de múltiplas culturas ondulantes típicas de um hotel de curta estadia. Elementos parasíticos e virais convergindo para uma infiltração de espaços abandonados, o conceito do utilizador de arquitectura como um descobridor urbano, e o uso de estratégias localizadas numa área de futuro dinâmico e incerto dão origem a uma estrutura que acredita no potencial de Alcântara como um centro de energia social.

Processo:

(i) É proposta uma floresta de pilares e estruturas de betão posicionadas ao longo da via-férrea Alcântara Terra – Alcântara Mar, substituindo assim o velho e incompleto viaduto pedestre com uma ligação ao nível da rua.

(ii) Seguidamente, propõe-se a criação de plataformas estabelecendo conexões entre diversas partes de uma zona industrial abandonada: pretende se aqui uma requalificação de uma área de Lisboa há muito abandonada.

(iii) Utilizando as propriedades virais da estrutura, as plataformas estendem se para dentro de espaços e edifícios abandonados – criando as Z.I.D. – Zonas de Influência Directa: espaços reabertos ao público e consequentemente livres para serem submetidos a uma requalificação natural.

(iv) O hotel surge assim no fim deste processo – uma continuação natural dos pilares e plataformas que não são mais do que uma sucessão de planos vincados gerando um novo habitat, onde zonas públicas, privadas, comerciais, e de lazer se entrecruzam e mutuamente se influenciam.