Proposta para concurso “Solar Park South”, Solar Garden propõe um parque’foto-bioreator construído nos viadutos e auto-estrada em desuso de Calabria. O parque segue uma construção modular começando com uma serie de dispositivos de luz publica na costa e um bioreator suspenso no viaduto Favazzina, um verdadeiro farol ecológico para a região.
O hotel sempre foi palco de múltiplas identidades e relações plurinacionais, mas é ao mesmo tempo a casa mais estranha e alheia para quem o habita. Neste projecto, toma se o hotel como um instrumento potencial para preservar, manifestar, e redistribuir múltiplas identidades para o centro da cidade. A proposta desenvolve o conceito de movimento e trânsito contínuo já presente nos seus hóspedes viajantes, canalizando a sua energia para um requisito de utilização e vivência tanto no espaço do hotel, como na cidade. Com este movimento canalizado e subsequentemente redistribuído, pretende se efectuar uma confrontação entre a cidade e as múltiplas identidades dos hóspedes do hotel.
A comunicação pode ser um instrumento de requalificação urbana. Neste projecto, vazios urbanos são utilizados como elementos geradores de uma requalificação sócio-urbana. Por meio da libertação nas ruas de uma teia de cabos de energia, poder-se-ão promover e conectar direcções, happenings e fluxos, assim convergindo e materializando-se num espaço físico onde esta requalificação social pode tomar lugar.
A nave dos loucos foi uma invenção do século XV – estranhos barcos carregando homens loucos numa perpétua viagem ao longo dos rios e canais do norte da Europa. Consistiu no primeiro ritual activo para expulsar indivíduos indesejáveis e proteger valores morais. De certo modo, foi o precursor dos hospícios sociais, prisões, e posteriormente, da urbanização modernista do século XX. Os espaços de reclusão têm sido normalmente estudados a partir de um ponto de vista exterior – eram pouco mais do que espaços de exclusão. Mas podem igualmente constituir espaços onde “as almas sucumbem às tentações do mundo”. Esta é a premissa de uma estrutura urbana de reclusão construída nos arredores de Lisboa.
O desenvolvimento suburbano tende a seguir as mesmas estratégias da corrida ao ouro, das conquistas militares e dos colonatos civis. A demarcação e a apropriação do espaço por áreas muradas constituem uma parte vital no desenvolvimento material e social da cidade suburbana. Porém, determinados muros psicológicos e escondidos, formam uma parte muito maior na segregação racial e social dos subúrbios. Este parque de recreio propõe a eliminação de divisões sociais e raciais através da criação de muros e espaços divisores.
Operando com técnicas e métodos novos de intervenção urbana, o conflito e a negociação são usados como práticas espaciais. Um novo habitante-máquina é proposto para a cidade de Berlim: que cresce, morre, cria ou rouba espaços, interage e interconecta numa escala urbana e cultural. Uma estrutura animada a crescer e a aprender com a comunidade turca em Kreuzberg.
Com o Mercado Morse pretende-se revitalizar um equipamento, usando custos controlados que permita, dinamizá-lo e multiplicar as suas funcionalidades, sem nunca esquecer as suas origens, permitindo um uso lúdico e cultural. É como principal objectivo, não apenas devolver o conceito de mercado, mas também criar um equipamento activo na melhoria da qualidade de vida dos habitantes de Ermesinde.
Identidades Múltiplas dentro de sistemas urbanos são investigadas em Nova Orleães através de sistemas de grelhas sociais da atracção, grelhas espaciais e construções urbanas, e deslocações culturais por condução identitária. O que é proposto é a eliminação de tipos, de crenças, de cor e de cultura através de condições emocionais e físicas extremas na construção de um labirinto subterrâneo de conexões sociais no centro de Nova Orleães.